29 outubro 2005

Na Terra dos Sonhos

Andava eu sem ter onde cair vivo
Fui procurar abrigo nas frases estudadas do senhor doutor
Ai de mim não era nada daquilo que eu queria
Ninguém se compreendia e eu vi que a coisa ia de mal a pior

Se queres ver o Mundo inteiro à tua altura
Tens de olhar para fora, sem esqueceres que dentro é que é o teu lugar
E se às duas por três vires que perdeste o balanço
Não penses em descanso, está ao teu alcance, tens de o reencontrar

Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal
Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual
Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar
Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar
Jorge Palma

19 outubro 2005

FIGO, O Verdadeiro

Ao dar uma espreitadela pelo jornal regional, O Mirante, deparei-me com este excelente artigo, a propósito de um certame que se realiza anualmente em Torres Novas, a Feira dos Frutos Secos . Não resisti em publicá-lo e contribuir assim um pouco mais na divulgação das preocupações manifestadas pelo seu autor.http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=202&idSeccao=2654&Action=seccao

13 outubro 2005

FOI HÁ 33 ANOS...


No baú das minhas memórias encontrei há pouco tempo este folheto extraordinário. Vivia-se no ano de 1972 e eu frequentava então a Escola Emidio Navarro de Almada. Certa manhã num dia frio de Outubro, encontrei junto à cantina da Escola, vários folhetos destes espalhados no chão, apanhei o que vos mostro em cima e até hoje guardei-o religiosamente. Afinal, tida sido assassinado pela polícia política, um outro estudante de uma outra Escola. Fez ontem 33 anos...

11 outubro 2005

OS JUSTICEIROS

Eu não sei se o mais grave nestas eleições autárquicas de 2005 é o facto da Fátima Felgueiras ter sido eleita ou a mensagem que o povo de Felgueiras quis transmitir aos poderes deste país. Ou seja, depois de tanto peixe graúdo ter passado pelas malhas da justiça, talvez tenha chegado a vez ( pensaram eles) do povo se indignar pela via do voto, contra esta “(in)justiça à portuguesa”...e vai daí, não acreditando nas acusações de que a sua nova Presidente é indiciada, elegeram-na.
“E assim se faz Portugal, uns vão bem, outros mal”, cantou um português.