06 março 2010

A grande colisão!!!


Os répteis gigantes não conseguiram sobreviver no mundo tenebroso em que se tornou a Terra após a grande colisão.


Em 1980, os Alvarez possuíam indícios fortes, mas nenhuma prova. Pai e filho tinham descoberto níveis anormalmente elevados de irídio numa camada sedimentar com 65 milhões de anos, correspondente à época da grande extinção do final do Cretácico, e da transição para o Terciário.

Aquele elemento metálico é muito raro na Terra, mas vulgar em objectos oriundos do espaço, como os meteoritos. Os Alvarez juntaram dois e dois: e se a extinção em massa ocorrida nessa época tivesse sido causada por um impacto de um grande objecto vindo do espaço? Isso explicaria as quantidades anormais de irídio.

O problema é que não existia nenhuma cratera suficientemente grande que correspondesse a um tal acontecimento. Foram precisos mais onze anos para se encontrar essa enorme cicatriz na superfície do planeta.

A tese dos Alvarez ganhou novo fôlego quando Alan Hildebrand e Glen Penfield anunciaram em 1991 a descoberta de uma cratera com 200 quilómetros no Yucatán, no México: a cratera Chicxulub tinha exactamente 65 milhões de anos e a dimensão certa para ser a peça que faltava.

Essa colisão do asteróide com a Terra teria provocado "incêndios em larga escala, sismos de magnitude superior a 10 na escala de Richter e tsunamis de grande dimensão", afirma a equipa. A projecção de grandes quantidades de material para a atmosfera terá mergulhado o planeta na escuridão e arrefecido a atmosfera, matando as espécies que não conseguiram adaptar-se. Entre elas, estavam os dinossauros.

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